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terça-feira, 6 de julho de 2010

tempo.


tempo de plantar e tempo de colher.
tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar.
julho, mês de férias.
tempo de saudade.
tempo de voar de casa em casa pra não sentir falta.
enquanto isso, é bom que se atualizam nossas notícias.
afinal, tem um bom tempo que ninguém passa por aqui!


domingo, 11 de abril de 2010

"Eu não sei nada sobre as grandes coisas do mundo, mas sobre as pequenas eu sei menos": Manoel de Barros.


DIVAGAÇÕES SOBRE CAPOEIRA
A capoeira traz um corpo ancestral, corpo macaco, corpo natureza. Os membros estão, na maior parte do tempo, próximos ao tronco. É um corpo concha, protegido.
Creio que por essa movimentação ligada ao centro o corpo tem um maior poder de expansão, otimizando a força muscular na explosão dos golpes.
Essa “contração” corporal também possibilita um maior controle de equilíbrio, já que torna o corpo mais denso, ao contrário do balé clássico, por exemplo, que procura expandir o corpo no espaço.
Na capoeira:
agilidade
corpo concha = força = proteção
equilíbrio

Interessante notar que o ensino desta luta se diferencia de outras metodologias como a do taektwondo. Aliás, não se trata de uma luta, mas de um jogo.
Das rodas de capoeira que presenciei poucas eram as que se constituíam em batalhas mais violentas. O jogo está no mostrar de que se é capaz de atingir o outro.
Assim os indivíduos praticantes da capoeira melhoram sua técnica sem precisar de fato machucar o companheiro (já que, na aprendizagem, não se joga com os inimigos, mas com amigos de um mesmo grupo). Isso faz com que haja respeito durante o combate.
Se a capoeira manteve sua forma e desde os tempos escravistas os negros já jogavam como se joga hoje, isso parece demonstrar uma intencionalidade de não machucar o companheiro, que passava pelas mesmas agruras, que vivia nas mesmas condições que ele.
Deste modo a capoeira contribuía para o companheirismo e respeito entre as comunidades negras, que poderiam ser de etnias diferentes, mas que aqui eram obrigadas a se unir, formando núcleos de resistência a favor de sua cultura e contra seus senhores. E os capoeiristas eram os guerreiros destas comunidades.
Voltando à metodologia de ensino e pensando nestas comunidades supracitadas, vemos a necessidade de não se machucar o outro na capoeira. Guerreiros feridos é guerra perdida!

por: João Paulo Barros.

sábado, 27 de março de 2010

"Desfazer o normal, há de ser uma norma": Manoel de Barros.





Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções
apresenta:

SÓLIDOS E FRÁGEIS, Segundo Verso

Fragilidade / Solidez: dançar a (em) liberdade? Solidez / Fragilidade: estruturas fechadas, seqüências em movimentos marcados? Mais do que questionar sobre se este ou aquele estilo de Dança habita ou não o terreno fértil da Dança Contemporânea, provocamos um encontro que não integra universos, mas revela e dar não só a ver, mas a pensar a Dança e seus versos de existência. Que Dança é a Dança que eu vejo? Que Dança é a Dança que eu danço?

No Centro Cultural Dragão do Mar: Projeto Quinta com Dança, Abril, sempre às 20h.

R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

"As coisas que não existem são mais bonitas": Manoel de Barros












Espetáculo: Sólidos e Frágeis, segundo verso
FRAGILIDADE / SOLIDEZ: DANÇAR A (EM) LIBERDADE?
SOLIDEZ / FRAGILIDADE: ESTRUTURAS FECHADAS, SEQUÊNCIAS EM MOVIMENTOS MARCADOS?
QUAL É A DANÇA QUE EU VEJO? QUAL É A DANÇA QUE EU DANÇO?


NÚCLEO DE DOC-DANÇA DA ARTELARIA PRODUÇÕES: ALEXSSANDRO PEREIRA, FABIANO VERÍSSIMO, GERLANE PEREIRA, JOÃO PAULO BARROS E PAULO JOSÉ.


CONVIDADOS: ADRIANA DE MARIA, ASPÁSIA MARIANA, EDMAR CÂNDIDO, JACINTA AQUINO, NEILIANE FILIPE, PAULO JÚNIOR, E VÂNIA RODRIGUES.

Grupo: Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções
Direção: Paulo José
Datas: 06 e 13 de março, sábados
Horário: 19h
Local: Theatro José de Alencar
Sala: Nadir papi Saboya

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

“Tudo que não invento é falso”: Manoel de Barros




A Artelaria Produções trabalha com Educação e Criação através da Arte. Criada por um grupo de arte-educadores funciona desde 2003. Em abril de 2008 tem início uma pesquisa de linguagem, criação e organização em Dança baseado na estrutura do cinema documentário: A Doc-Dança: os assuntos abordados e as exibições públicas em diversos formatos, sejam de pessoas ou fatos que afetem os integrantes, são todos condizentes com uma realidade vivida por cada participante, tornando uma arte testemunhal e documental não só sobre aquilo que acreditamos ou concordamos no mundo, mas exatamente sobre quem somos e como nos colocamos diante do outro.

O Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções estreou inaugurando uma série de trabalhos intitulada de Estudos, da qual o primeiro chamou-se Estudo sobre Cinderela. O Núcleo se mantém em atividade de estudo e criação toda terça, quinta e sábado. Além de seus experimentos, pratica aulas de Martha Graham com Elane Fonseca, Street Dance com Caio Daniel, Tecido Circense com Paulo José, Capoeira com Gildásio Pereira e Orientação Musical com Edmar Cândido.

O Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções é formado por Alexssandro Pereira, Fabiano Veríssimo, Gerlane Pereira, João Paulo Barros e Paulo José. Hoje trabalha na montagem do Sim, Não, Talvez: Texto de Ricardo Guilherme e concepção coreográfica de Paulo José. Neste ano de 2010 entra em cartaz em março, nos dias 06 e 13, às 19h, no Theatro José de Alencar (Sala Nadir Papy Saboia), com o Sólidos e Frágeis, Segundo Verso, trabalho que fará parte também da programação do projeto Quinta com Dança do Dragão do Mar em abril.

: Foto de Lima Filho para a Exposição Fotográfica "A Coberta d'Alma"